25 de maio de 2011

Nova casa, novos desafios

Depois de dez dias dormindo no berço portátil no mesmo quarto que a gente, na casa dos meus pais, é de se esperar que Téo tenha estranhado a casa nova. Mudamos nessa terça-feira, para nosso apê definitivo. O sono dele já não estava essas coisas, mas a primeira noite dele aqui foi pior ainda. Ele não queria ficar no berço normal, não queria ficar sozinho no quarto, custou a adormecer e acordou duas vezes no meio da madrugada.
Na consulta dessa quarta com a pediatra, relatei as dificuldades com o sono. Ela disse que nessa fase piora mesmo, porque ele resiste mais que nunca ao sono. Mas que eu não deveria ficar “desvirando” ele, quando não quer dormir. A doutora sugeriu que eu ficasse sentada no quarto, mas que esperasse Téo se deitar sozinho para dormir na hora que o sono apertasse.
Mãe esforçada para fazer tudo que é recomendado, lá fui eu. Entrei no quarto às 19h30, sentei no chão ao lado do berço e fiquei lá por uns 45 minutos. Fiquei calmamente assistindo a ele se virar, levantar, ficar em pé, gargalhar, cuspir a chupeta... Enquanto isso, cantava uma música de ninar. Aí, quando ele começava a chorar, eu o segurava pelas mãos e o ajudava a se deitar sozinho. Sempre sentada no chão, no escuro.
Ele levantou e deitou menos vezes que quando eu mesma o deitava “à força”. Não achei o processo tão difícil. Foi demorado, mas pelo menos ele chorou menos que das outras vezes. Depois que ele adormeceu, saí do quarto e não tive que voltar mais. Téozinho ficou dormindo profundamente. Só deu uma resmungadinha quando o pai entrou no quarto para ligar o aquecedor e eu abri um armário barulhento no quarto ao lado (imaginem que armário barulhento!).
Consulta com a pediatra
Téo está com 75 centímetros e 10,6 quilos. Um pouco acima da média, mas dentro dos padrões saudáveis. A principal novidade é que, a partir de agora, a alimentação dele será a mesma que a nossa. O que nos obrigará, mais que nunca, a comer saudável sempre. Mas a doutora disse que, no fim de semana, dá para fugir um pouquinho da “dieta” e ele pode experimentar coisas típicas da culinária engordativa do dia-a-dia, como um estrogonofe.
Doces continuam desaconselhados, porque podem atrapalhar a ingestão dos alimentos que importam. Para mim e Yuri, isso não é problema. A gente faz questão de não dar açúcar para ele, enquanto for possível controlar. Afinal, estímulos para comer chocolate não vão faltar, mas para aquele “suculento” brócolis...

2 comentários:

  1. Ai, Katrine, sera que esse conselho para dormir vai servir pro Joãozinho? Será, será? E a comida igual? João comeu duas colheres e parou. Não quis mais. Voltei pra sopinha. To pensando num lance intermediário...beijos.

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  2. Oi Katrine,
    li seu texto lá no Mamães Blogueiras e vim aqui conhecer seu cantinho. Parabéns para você e o Téo por superarem o hemangioma!
    Sou mamãe do Frederico, que completou 8 semanas ontem.

    Beijos!!!

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