Depois de dez dias dormindo no berço portátil no mesmo quarto que a gente, na casa dos meus pais, é de se esperar que Téo tenha estranhado a casa nova. Mudamos nessa terça-feira, para nosso apê definitivo. O sono dele já não estava essas coisas, mas a primeira noite dele aqui foi pior ainda. Ele não queria ficar no berço normal, não queria ficar sozinho no quarto, custou a adormecer e acordou duas vezes no meio da madrugada.
Na consulta dessa quarta com a pediatra, relatei as dificuldades com o sono. Ela disse que nessa fase piora mesmo, porque ele resiste mais que nunca ao sono. Mas que eu não deveria ficar “desvirando” ele, quando não quer dormir. A doutora sugeriu que eu ficasse sentada no quarto, mas que esperasse Téo se deitar sozinho para dormir na hora que o sono apertasse.
Mãe esforçada para fazer tudo que é recomendado, lá fui eu. Entrei no quarto às 19h30, sentei no chão ao lado do berço e fiquei lá por uns 45 minutos. Fiquei calmamente assistindo a ele se virar, levantar, ficar em pé, gargalhar, cuspir a chupeta... Enquanto isso, cantava uma música de ninar. Aí, quando ele começava a chorar, eu o segurava pelas mãos e o ajudava a se deitar sozinho. Sempre sentada no chão, no escuro.
Ele levantou e deitou menos vezes que quando eu mesma o deitava “à força”. Não achei o processo tão difícil. Foi demorado, mas pelo menos ele chorou menos que das outras vezes. Depois que ele adormeceu, saí do quarto e não tive que voltar mais. Téozinho ficou dormindo profundamente. Só deu uma resmungadinha quando o pai entrou no quarto para ligar o aquecedor e eu abri um armário barulhento no quarto ao lado (imaginem que armário barulhento!).
Consulta com a pediatra
Téo está com 75 centímetros e 10,6 quilos. Um pouco acima da média, mas dentro dos padrões saudáveis. A principal novidade é que, a partir de agora, a alimentação dele será a mesma que a nossa. O que nos obrigará, mais que nunca, a comer saudável sempre. Mas a doutora disse que, no fim de semana, dá para fugir um pouquinho da “dieta” e ele pode experimentar coisas típicas da culinária engordativa do dia-a-dia, como um estrogonofe.
Doces continuam desaconselhados, porque podem atrapalhar a ingestão dos alimentos que importam. Para mim e Yuri, isso não é problema. A gente faz questão de não dar açúcar para ele, enquanto for possível controlar. Afinal, estímulos para comer chocolate não vão faltar, mas para aquele “suculento” brócolis...
Ai, Katrine, sera que esse conselho para dormir vai servir pro Joãozinho? Será, será? E a comida igual? João comeu duas colheres e parou. Não quis mais. Voltei pra sopinha. To pensando num lance intermediário...beijos.
ResponderExcluirOi Katrine,
ResponderExcluirli seu texto lá no Mamães Blogueiras e vim aqui conhecer seu cantinho. Parabéns para você e o Téo por superarem o hemangioma!
Sou mamãe do Frederico, que completou 8 semanas ontem.
Beijos!!!