25 de junho de 2011

Pronto! Meu filho é arteiro!

Eu sempre critiquei as crianças que colocam tudo de cabeça para baixo. Mas essa é mais uma opinião de quem não tem filhos ou eles já cresceram há muito tempo. Os bebês têm bracinhos de polvo, pezinhos de centopéia e mãos tão ágeis quanto de um mágico experiente.
Não que eu esteja aqui endossando o comportamento dos pais com preguiça de educar, que simplesmente ignoram as “artes” dos filhos ou dizem um “faz isso não, filho” e continuam sentados no sofá. Mas é que, mesmo sendo aquela mãe que fica grudada o tempo todo no filho, dizendo o que pode e o que não pode, eles arranjam um jeito de fazer bagunça. A gente segura de um lado e eles aprontam pelo outro.
É que não podemos simplesmente amarrar a criança. É preciso deixá-lo explorar o ambiente. O que não quer dizer quebrar os cristais da casa ou pular de sapato no sofá. Mas é preciso deixar que ele sinta as texturas, suba e desça um degrau (Téo ama! A-M-A!), pegue um objeto. E mesmo com todo cuidado dos pais, nessa tarefa diária de descobrir o mundo, o bebê acaba fazendo “arte”.
Nesse feriado, Téo conseguiu aprontar duas. Na casa dos meus pais, ele conseguiu “tapear” eu e minha mãe e quebrar uma lâmpada! Ele estava de mão dada com ela, enquanto eu falava no telefone, perto deles. Aí ele viu umas lâmpadas na beirada da mesa e não pensou duas vezes. Agarrou uma, eu peguei! Mas ele alcançou a outra e jogou no chão. Desastre total.
E não ficou nisso. Fui tomar um café com a Ju e o Zé. Estava eu me saindo bem na tarefa de comer, tomar o café, conversar , distrair Téo e controlar suas mãozinhas ligeiras. Até que, em um lapso de cinco segundos, ele conseguiu enfiar a mão dentro da xícara de capuccino da Ju e entornar toda a bebida no colo dela! Catástrofe. Fiquei morrendo de vergonha. Ainda bem que somos amigas de décadas e ela achou foi graça. Tive que emprestar meu casaco para ela amarrar na cintura e, assim, poder ir embora do local sem que ninguém achasse que a sujeira na calça era outra coisa além de capuccino!
Enfim, nós pais também vamos aprendendo. Eu já sei algumas coisas. Consigo, por exemplo, evitar que ele caia sempre. Aprendi que, se eu ficar na frente dele enquanto ele anda sem apoio, consigo evitar que caia de cara no chão, o pior tipo de queda porque tem dente, tem boca, aí sangra e etc. Já sei também que não se pode deixar nenhum talher ou louça num raio de um metro da criança. Ele aproveita aquele meio segundo em que você pisca para pegar uma faca ou jogar um prato no chão. Mas parece que nem tudo é possível controlar. Então, o jeito, é evitar as coisas mais perigosas... e embaraçosas! Xícaras de café devem ficar a dois metros da criança, no mínimo!!!

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